Quando nos referirmos à fixação de um perfume, falamos sobre o que exatamente?
Por exemplo, fragrâncias como o limão, a hortelã, além de outros, cítricas e herbais, se evaporam rapidamente; já as essências levam mais tempo e as madeiras, florais, raízes ou resinas demoram algumas horas para desaparecerem.
Portanto, torna-se razoável perceber na aplicação sobre a pele, que em reação com o calor e hidratação particulares a cada indivíduo, aqueles produtos de evaporação mais lentos já citados como resina, madeiras, incenso, baunilha, por exemplo, terão maior fixação (aroma residual que dura mais tempo na pele).
As grandes perfumarias ficam intrigadas com a alegação de que algumas fragrâncias não tem boa fixação, e para descobrir o motivo desta reclamação costumam fazer uma interessante pesquisa técnica. Uma pessoa aplica o perfume em si e de hora em hora um técnico analisa se o cheiro ainda persiste no corpo daquela pessoa. Na maioria das vezes, percebe-se que o perfume ainda está fixado na pele do voluntário, ele é que deixou de percebê-lo. Isso acontece, porque nosso corpo se acostuma com qualquer cheiro ao nosso redor depois de alguns minutos, por pior que seja ele. Você já deve ter vivenciado momentos como esses em sua própria casa, quando após uma boa faxina, os produtos passados possuem fragrâncias e após alguns minutos, você já não estará mais sentindo o cheiro, mas se chega uma visita ou entra outra pessoa, ela vai falar sobre o aroma do local. Isso acontece, pois, seu organismo se adaptou ao ambiente e é válido tanto para cheiros ruins quanto para os cheiros agradáveis.